Nos últimos anos temos acompanhado a crescente evolução da virtualização dos documentos fiscais. Notas fiscais que eram impressas em talões ou em formulários contínuos, nas antigas impressoras matriciais, deixaram de fazer parte da vida das empresas, que passaram a emissão da nota fiscal eletrônica. Os grandes “arquivos mortos”, que guardavam pilhas e pilhas de notas fiscais, ficaram obsoletos e passamos a armazenar documentos virtualmente. Expressões como “xml”, “salvar na nuvem” e “backup” passaram a ser comuns no nosso meio de trabalho. Impressoras fiscais, lacradas pelo Fisco, que armazenavam toda informação da venda numa memória fiscal estão dando espaço a nota fiscal de consumidor eletrônica (NFC-e), transmitindo em tempo real a informação da venda às Secretarias da Fazenda dos Estados (Sefaz).
O avanço da tecnologia é o grande responsável por toda essa mudança dos documentos eletrônicos que estamos vivendo. Dia após dia, surgem novas tecnologias. A capacidade de armazenamento e processamento de informações cresce exponencialmente. Essas “super máquinas” têm permitido às Sefaz processar e cruzar informações em tempo mínimo. O que anteriormente era feito por dezenas de pessoas em um longo período, hoje é feito em um clique. A facilidade de processamento e consulta à informação fará que novas regras sejam criadas, transformando documentos ainda feitos em papéis em documentos eletrônicos. Sendo assim, dentro de um curto prazo, todos os documentos fiscais serão eletrônicos e o governo terá capacidade para processar e analisar todas as informações das empresas.
Autora: Cristiane Andreola
Analista de Sistemas na Domper Sistemas
